Friday, June 5, 2009

Raiva


Primeiramente peço perdão aos amigos que lêem meu blog, em especial uma amiga na qual ontém, convidando-a para ler os pedaços de mim, juga-me apenas pela aparência fúnebre e triste, na cor negra de um fundo sem vida. Mas seu jugar fôra apenas na aparência, pois quando perguntei, se devia fingir meus sentimentos e sensações como a sociedade exige, ela disse simplesmente "não".
Perdoe-me por expressar a verdade de meu ser, mas, não quero entrar nos contos de fadas de Poliana. Sei que peco, pois Cristo juga a tristeza um pecado, mas não sou forte o suficiente para levar tudo numa alegria utópica.
Eu sei que me torno irresponsavelmente sociável comigo mesmo e para meus muito amados amigos mas, por favor, entendam, não me peça para fingir, pois mesmo alguns, têm a dor daquilo que tanto incomóda.
Estou com raiva, raiva de ser um trouxa da vida.
Raiva de tanto se dar, e quase nada a receber. Realmente, sempre aprendi que, devemos dar tudo que temos, sem esperar algo em troca, mas bem no fundo de nosso âmago, existe sim, a ânsia de uma recompensa.
Tento não pensar nisso, mesmo porque, no momento em que você se dá à alguém que realmente mereça, tem aquela sensação de satisfação, de ver o sorriso das pessoas que recebem um prêmio que prova o quanto especial ela é, mas..., e eu ? Sou ou fui especial em algum momento para ela ?
Somos seres racionais mas, e os animais ? Entendemos que para domesticar um cão ou gato, eles só fazem aquilo que queremos em razão de algo que os satisfaça, sendo assim, uma recompensa.
sinto-me negligenciado, e isso me abate. Lógico, a pessoa não tem culpa, ninguém tem culpa de seus atos dadivais, afinal de contas, estou dando este presente de coração, de amor, de carinho e afeto, pois você merece muito mais que isso que tenho a lhe oferecer. Mas..., e eu ?
Pula Rex ! Pula ! Isso garoto, bom rapaz, toma aqui um petisco...

1 comment:

  1. É difícil não perder o controle em certos momentos, mas é mais difícil ainda se sentir manipulado, usado ou deixado de lado!
    Tenho isso comigo: se não me aceitar como eu sou, então me desconhece, pois eu aceito a todos como são e a minha lei é simples: somos todos iguais!

    Grande abraço!

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