Monday, May 25, 2009

Solidão - Parte 2

Segunda-feira hoje. Início da semana onde somos responsáveis por nossas produções humanas. Sejam estas práticas e visíveis, ou feitas em atitudes escondidas atrás de um sentimento dado à todos os que nos cercam.
Muitos passam por você, cuidam, protegem você da melhor maneira possível. Enquanto estão alí presentes, temos a chance de expressar um leve sorriso no rosto, temos a chance de dialogar, algo que escutamos ou lemos, temos a chance de compartilhar.
Basta um momento, um pequeno tempo em segundos em que estejamos só, que logo vem aquela que mais está presente, a solidão.
Semana passada, uma grande amiga minha, lendo a primeira parte da solidão, me diz que, todos somos só. Realmente, estamos só no meio de muitos, e cada um do ser humano.
A solidão nos faz errar, pois damos abertura para a emoção na falta daquilo que tanto desejamos.
Ainda questiono motivos de atitudes de pessoas que, sabem o quanto você lutou para tê-la ao seu lado, o quanto você se deu ao máximo por ela e sabe muito bem que ainda tem o que se dar. Sei muito bem, que hipótese alguma, devemos apoiar nossa vontade de viver sobre outro alguém, entendo perfeitamente que você mesmo é seu herói e inimigo. Mas porque que, quando muitas vezes conhecemos alguém, e por algum motivo, algo em nós explode de emoções ?
Será que o que vemos naquele que está em nossa frente gera uma vontade de ser o que a pessoa é; ou acabamos de nos descobrir como somos, e nos vendo cria um vazio que faz com que queremos imensamente alguém para preenchê-lo ?
Ambas as questões para mim tem valia. Pode ser que a pessoa em sua frente passa uma calma, uma alegria, uma satisfação de viver. Mas pode ser também que você esteja se vendo em um espelho, onde não o físico mas sua alma esteja sendo mostrada a real pessoa dona daquela perfeição que DEUS criou, você somente.
Quero você, eu desejo você, beijá-la, tocá-la, abraçá-la fortemente com meu calor; revelando totalmente quem sou somente a você.
Deixa eu segurar sua mão ? E juntos passaremos este tempo apenas no silêncio, sem nada dizer, apenas nas palavras do olhar, e nas carícias do vento.

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